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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Testo para reflexão(retirado do site Canção Nova)

O perigo de falar mal das pessoas

São João Maria Vianney, o cura D’Ars, tinha um carisma muito especial no Sacramento da Confissão. Era um grande confessor.

Conta-se que uma senhora, que se confessava com ele, todas as vezes dizia o mesmo pecado: falava mal das pessoas. Ele a aconselhava, lhe dava penitência e absolvição. Mas, como ela voltou a confessar tantas vezes o mesmo pecado, que um dia ele lhe deu uma penitência especial: “Hoje a senhora pegará uma galinha viva e sairá pela cidade depenando-a e jogando as penas pela cidade”.A mulher ficou envergonhada, mas como era penitência, fez o que o padre lhe pediu. Todos acharam muito estranha a atitude dela, andando pela cidade e depenando a galinha, muitos pensaram que ela havia enlouquecido.

Depois que terminou, ela voltou à casa de São João Maria Vianney e mostrou-lhe a galinha depenada. Ele, então, lhe disse: “Ótimo, a senhora fez a primeira parte da penitência. A segunda é a seguinte: volte e reúna todas as penas”.

É impossível juntar as penas! Mais ainda, recolocá-las. Depois que você falou mal de alguém, e até o difamou, não dá mais para reconstruir a imagem desta pessoa. Mesmo que o irmão tenha errado, ele é “santo” porque pertence ao senhor, foi Ele quem o escolheu. Santo quer dizer “escolhido”. Não duvide: o Senhor escolheu um por um de nossos irmãos. Eles são santos, são intocáveis. Não pertencem a nós: pertencem ao Senhor. Não somos seus juízes: o juiz deles é unicamente o Senhor. A nós cabe somente a misericórdia. Jesus os resgatou ao preço de Seu sangue.

Depois que você “jogou pelos ares” a eleição do irmão, não dá mais para ajuntar as penas.

Seu irmão,

Monsenhor Jonas Abib

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©2007 '' Por Elke di Barros