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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

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SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA

Aproxima-se a Semana Nacional da Família de 2010, que será realizada entre os dias 08 e 15 de agosto. E dessa forma a Pastoral Familiar e os movimentos, serviços e grupos que também trabalham com famílias em diversas dioceses do Brasil mobilizam-se para bem preparar esse momento forte da Igreja.

Com o tema: Família, formadora de valores humanos e cristãos, a Semana Nacional da Família é uma iniciativa da Comissçao Episcopal para a Vida e a Família da CNBB e da Comissão Nacional da Pastoral Mamiliar - CNPF, que apresentam como sugestão de material a ser utilizado, há 14 anos, o subsídio Hora da Família. Mais que uma sugestão, esse documento é uma fonte de iluminações para os grupos que desejam realizar uma boa semana de reflexões sobre a família.

Com o tema deste ano, que faz um reavivamento do VI Encontro Mundial das Famílias, acontecido em 2009, no México, o Hora da Família apresenta em suas três partes 8 encontros, 6 celebrações e o Terço das Famílias, com uma indicação de reflexão relacionado com o tema da Semana Nacional para cada mistério a ser rezado.

Dos 8 temas elaborados, 6 são voltados para a reflexão nas paróquias, comunidades ou grupos de missionários de oração pelas casas. São eles:

  • As relações e os valores familiares segundo a Bíblia.
  • Família: valores a descobrir e redescobrir.
  • Família e virtudes sociais.
  • A paróquia: organismo que ajuda a Família na formação de valores.
  • A Família e a sexualidade.
  • Aspectos econômicos da família que forma.

Os outros dois temas foram preparados para serem utilizados em escolas ou outros ambientes fora da igreja:

  • Família e os Meios de Comunicação Social.
  • Escola: um dos organismos que ajudam a Família a transmitir valores.

Todos os encontros trazem uma dinâmica que estimula a participação dos que são convidados para os encontros, prevendo sempre a condução por parte de um dirigente e a animação feita por dois ou mais leitores. Além disso, cada encontro sugere perguntas para que o tema seja aprofundado dentro da família ou mesmo pelo próprio grupo que se reuniu, na intenção de ajudar a família a redescobrir que ela é a origem dos valores dos quais a sociedade hoje sente tanta falta.

Fazer com que as famílias possam despertar é mais um dos objetivos desse tempo forte, e por isso o aprofundamento desses assuntos faz-se necessário, uma vez que encontramos no cotidiano da sociedade um afastamento da Palavra de Deus e uma perda de referências com relação ao que verdadeiramente enriquece a Família. Falar sobre sexualidade e meios de comunicação, ou de Bíblia e virtudes sociais, ou, ainda, sobre a escola e os aspectos econômicos, é um ato estremamente cristão que caminha na direção de uma família plena que tem os olhos na terra, mas o coração em Deus. Uma família que possa viver e testemunhar Jesus Cristo em todos os ambientes que frequenta, sendo sinal de vida, de fé e de esperança em meio a uma sociedade cujo único valor é a ganância e os prazeres mundanos. A sociedade somente será renovada quando a Família retomar seu rumo, seu norte. “O mundo é uma grande família e a Igreja é a Família de Deus”, afirma dom Orlando Brandes na Apresentação do Hora da Família.

Celebrar a vida rezando em família

Já as celebrações sugeridas pelo subsídio, assim como o Terço da Família, são uma forma de apresentar ao povo uma forma simples e bastante bonita de rezar pelos que lhe são queridos e pela própria caminhada de vida. Sugeridas para serem realizadas nas paróquias e comunidades, as celebrações também podem ser adaptadas para o uso em grupos missionários de visitas aos lares. Organizados também através de leitores, os momentos celebrativos trazem reflexões sobre a situação das mães, dos pais, dos avós, dos nascituros, sobre o Natal e para a celebração de bodas, uma novidade da edição deste ano.É preciso observar que:

  • Falar sobre os membros da família (mães, pais, avós) não é simplesmente abraçar, beijar e elogiar aqueles que gera vida, educam e ensinam, mas também é questionar sua ação na sociedade, sua interação com o restante da família, seu papel dentro diante dos desafios, das mentiras e dos ataques que a família constantemente sofre.
  • O nascituro ainda vive em uma fase da vida humana pouco valorizada pela sociedade e, por isso, o aborto ainda parece uma “saída” para tantos que têm, por exemplo, uma gravidez indesejada ou uma gravidez “acidental”. Por isso a celebração do Dia do Nascituro deve mobilizar as famílias para que possam refletir sobre esse momento de vida pelo qual todo ser humano já passou, para que ele seja tratado com toda a dignidade que merece.
  • Pensar o Natal é recolocá-lo no centro do mistério cristão da encarnação e fazer com que a família possa voltar a privilegiar o encontro de amor pela memória do Jesus que nasce, mais que aos presentes e festejos comerciais da data.
  • Quando se fala em celebração das bodas, fala-se em relembrar um momento que deveria ser lembrado por todos os casais como o momento da felicidade, onde o dom de Deus, terceira pessoa de todo Matrimônio, deveria ter sido recebido com muita fé. Celebrar as bodas é celebrar a ação de graças por todos os anos de união; é celebrar todas conquistas e perdas; é celebrar o amor.

Já o Terço das Famílias tem a intenção de recolocar no lar a devoção mariana a essa oração tão tradicional dirigida à Mãe de Deus, para que ela interceda pelos fiéis junto à seu filho Jesus. Rezar o terço, significa fazer memória da encarnação, do nascimento, da vida, da morte e da Ressurreição de Jesus, importante para que o povo não se esqueça jamais dessa Nova Aliança feita com Deus pelo sangue do Cordeiro. O subsídio traz a reza dessa devoção inculturada na Semana Nacional da Família porque sempre houve um pedido de diversas comunidades e porque Maria, como Rainha das Famílias, é, de fato, a grande intercessora nos céus. E hoje, a família necessita desse amparo materno.

Texto disponível em: http://www.pfsul1.com.br/?p=1887

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©2007 '' Por Elke di Barros