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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

TESTO PARA REFLEXÃO

O QUE FAZER PARA ALCANÇAR MINHA CURA E LIBERTAÇÃO

Vamos olhar alguns personagens que experimentaram a cura e a libertação, porque assumiram a sua verdade, os seus defeitos, doenças físicas e espirituais e problemas de desvios de conduta. Como já coloquei no texto anterior: “Assumir a própria verdade, eis um segredo para cura”. O primeiro é o cego Bartimeu, que desde de nascença não enxergava. Ao ouvir falar de Jesus num grito explodi a sua verdade: Jesus filho de Davi, tente piedade de mim”. Ao aproximar-se de Jesus ele abandona a sua capa, o que você precisa abandonar para vir para fora a sua verdade e experimentar a graça da ver? Muitas vezes temos muitas “muletas”, que nos impedem de caminhar de verdade, entenda muletas como algo desnecessário para quem sabe e pode caminhar com as próprias pernas. Jesus quer fazer ver aquela que quer ver. Bartimeu teve muita coragem para gritar, a multidão e os discípulos queriam faze-lo calar, mas o desejo de ver, de ser livre, foi muito mais forte. Quantas pessoas presas dentro de si mesmas ou agarradas em suas falsas “muletas”. Vícios são muletas, pessoas podem ser muletas, acomodar-se com as situações podem ser muletas, doenças podem ser muletas, sentimentos, falsas desculpas e até Deus podem ser muletas. Bartimeu libertou-se de si e de todas as muletas para experimentar a sua cura, e começar a caminhar sem precisar se segurar em nenhuma falsa segurança. Nem a doença física foi capaz de impedi-lhe, pois “mesmo enfermo eu sou guerreiro”.


Olhemos para Zaqueu, inofensivo, vivia do suborno, da corrupção, ou seja, ele roubava, tinha um desvio de conduta, usava do seu cargo de cobrador de impostos para roubar dos pobres. Bastou Jesus perceber o seu esforço de subir na árvore para vê-lo e disse: “Hoje quero estar em tua casa”. Dentro de Zaqueu desencadeou um processo de libertação da ganância, da desonestidade, de desapego, e ele viu o mal que fazia para si e para os outros e quis restituir a todos o mal que fez: Pagarei quatro vezes mais se defraudei alguém”. Muitas vezes é preciso tomar distância e esforçar-se para ver a verdade, pois não percebemos que estamos presos em vícios, pecados e defeitos, que prejudicam a si e aos outros. Quando nos libertamos, libertamos também os outros, porque nas nossas “cadeias” mantemos cativas outras pessoas, que usamos, que escravizamos conscientes ou inconscientes. Algo que ajudou profundamente a Zaqueu foi à confissão dos seus pecados aquele que poderia lhe perdoar e deixar-lhe livre de tudo que lhe pesava, acusava, ele foi tocado na sua consciência e experimentou uma profunda libertação interior. Daí o devolver foi à conseqüência pratica do perdão. Quem é perdoado sabe retribuir o perdão e sabe se perdoar. A partir desse fato o seu coração se torna uma fonte de misericórdia.


E Levi, o cobrador de impostos, que realiza um serviço terceirizado para o governo Romano e além de cobrar ainda tirava o que o povo não tinha, ele também roubava dos pobres. Mas Jesus passa perto de sua banca e enxerga em Levi, lá no fundo, onde só Deus tem a capacidade de ver, um ponto positivo e diz para ele: “Segue-me!”. Bastou dar um voto de confiança, acreditar nele, para Mateus vir para fora e se tornar um dos seguidores fiéis de Jesus. Mateus foi conquistado por Jesus, que ama e sempre acredita em nós, o amor é a força mais poderosa para mudar, curar e libertar as pessoas. Ele fez a experiência fundamental do amor de Deus, fonte genuína de vida nova. Devemos sempre partir do positivo, porque mesmo que pareçamos a pior pessoa, existe algo bom dentro de nós que ninguém ainda viu. Deus te vê e sempre te acolhe por pior que seja a sua situação, pois se existe alguém que acredita em você e sempre te dará um voto de confiança, esse alguém é Deus Pai. Ele escreveu a História do mestre, ele corrigiu, ele concertou e provou por amor a sua fidelidade dando a própria vida, lavou com o sangue o mal que fez.


Quero falar do último personagem, que não acreditou que pudesse ser perdoado, que poderia refazer o que fez de errado. Ele não acreditou na misericórdia e no perdão de Deus. Estou falando de Judas Iscariotes. Ele se manteve cego, fechado, escondido em si. Só via a sua traição, por quanto se vendeu e vendeu o Mestre. Ele era soberbo e mesquinho e cheio de uma grande autopiedade, mas o pior de tudo foi não acreditar que poderia mudar e se entregou ao remorso, ao sentimento de culpa, limitou Deus na sua capacidade de perdoar, não deixou Deus agir em si. Não se abriu para se perdoar pelo mal que fez e a possibilidade de tentar outra vez. Já pensou se Judas tivesse experimentado o perdão que Pedro recebeu, depois de chorar amargamente o seu pecado, a sua negação, talvez ele também teria dado a vida pelo amigo. Mesmo assim eu continuo acreditando, “que a misericórdia triunfará sobre o juízo”. Exatamente por não querer ser juiz, que quero acreditar assim, pois as pessoas não precisam de juizes de acusação, mas de advogados de defesa. O olhar e o acompanhar das pessoas que nos amam são uma grande fonte de cura e libertação. É necessário de nossa parte, deixar-se amar e acompanhar. Aqui fica claro a importância do perdão a si e aos outros, é o primeiro e grande passo.


Precisamos aprender a lidar com as nossas fraquezas e recomeçar. Um encontro com Jesus, um encontro com as coisas que eu preciso resolver pode ser fonte de cura e libertação. Bom começo é rezar com as nossas fraquezas e desvios para podermos vê-los menor que Deus e do que nós mesmos. A verdade dói, mas liberta, em muitos tratamentos precisamos sentir dor ou tomar o remédio mais amargo para curar. Mas quando experimentamos a cura e a libertação esquecemos o tamanho da dor. Como a felicidade da mãe que ao nascer do filho, esquece-se da dor do parto, e o nascimento do homem novo não poderia ser diferente, pois lutamos contra forças ocultas que não querem nossa cura e libertação. Mais acima de tudo Deus que nos ama quer nos curar.


Pe. Luizinho

Disponível em: http://blog.cancaonova.com/padreluizinho/2007/06/15/o-que-fazer-para-alcancar-minha-cura-e-libertacao/

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©2007 '' Por Elke di Barros